segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pequenas grandes alegrias!


Não há nada mais lindo do que ter toda a família de chamego na cama, ainda que sejam apenas 5 da manhã e que a noite não tenha sido lá das melhores (quente, com mosquito e crianças se revezando na madrugada).
Mas ficar todo mundo emboladinho ali, é bom demais!
Temos essa regra aqui em casa: depois do sol nascer, as crianças podem vir pra nossa cama.
Só uma coisinha a dizer: Ô sol, precisava nascer tão cedo? Papai e mamãe adorariam dormir mais um pouquinho...só mais um pouquinho!
Sonho!

domingo, 29 de novembro de 2009

As histórias das minhas barrigas - sobre gravidez, sorte e otimismo.


Bom dia!
Vou contar pra vocês um pouco da minha experiência como gestante.
Hoje tenho 2 filhas, uma de 3 anos e outra de 5 meses e ser mãe sempre foi um grande sonho, apesar de não ter sido fácil.
Minha primeira gestação não foi planejada, mas foi muito bem vinda. Tive todos os sintomas clássicos, enjoei muito, mas na primeira ultrassom o médico marcou a curetagem, pois com 8 semanas ainda não havia batimento cardíaco, o feto não se desenvolveu. Me senti triste e "com defeito". Não entendia como isso podia ter acontecido comigo, jovem, saudável e com um marido tb jovem e saudável.
Depois fui saber que 20% das gestações são interrompidas até a semana 12. não é pouco... e o fato de ter ocorrido 1 vez, não implica em riscos para a próxima gravidez.
Saber disso ameniza um pouco a dor, mas não elimina o medo de tentar de novo.
1 ano depois tomamos coragem e na primeira tentativa eu fiquei grávida. e, de novo, um susto na primeira ultrassom: havia uma área de descolamento, com risco de aborto e tive que fazer repouso total até os 4 meses.
Graças a deus, após esse período, tudo se normalizou e eu me senti muito bem e tive uma ótima gestação. Fiz yoga até o dia do parto e minha filha Lia nasceu linda e saudável com 39 semanas de gestação.
Mesmo assim, quis que o meu GO investigasse se não havia nada de errado comigo, pois as 2 experiências haviam sido um pouco complicadas.
Ele me garantiu que não havia nada de errado comigo e que tudo era resultado da "roleta russa da vida". vai entender!
2 anos depois, resolvemos tentar novamente, pois planejávamos ter 4 ou 5 filhos e não podíamos perder tempo.
Dessa vez levei 3 meses pra engravidar e tive sangramentos com 8 e 12 semanas, com risco de aborto. Fiz repouso até os 6 meses e tomei utrogestan até os 4.
Com 6 meses a situação normalizou e voltei as atividades normais, sem esforço físico.
Tudo ia super bem, quando com 33 semanas, após assistir "a grande família" e me deitar, senti um líquido quente escorrendo pelas minhas pernas.
Me desesperei, pois sabia que a bolsa tinha estourado e que minha filha nasceria prematura e teria que ser internada. Era muito cedo! Mas eu não tinha o que fazer.
Liguei para o meu GO, que mora em outra cidade a 3 horas daqui e ele me mandou pro hospital, pra ouvir o bb. Ela estava bem, mas levamos muito tempo esperando a ambulância do plano pra me transferir pra cidade do meu go pra fazer o parto e, 24h após o rompimento da bolsa, fiz uma cesárea e minha pequena Noa nasceu com sepse e foi direto pra uti, onde ficou 18 dias e teve algumas intercorrênciads, como pneumonia, por exemplo.
Não sei de onde tirei forças, mas não desanimei em nenhum momento, apesar de ter algumas crises de choro e tristeza, eu sempre acreditei na recuperação da minha filha.Eu também não queria passar muita tensão pra Lia, que é uma criança muito sensível e aos poucos foi percebendo o que estava acontecendo.
Pois Noa saiu zerada do hospital, sem nenhuma sequela, se alimentou apenas de leite materno até hoje, nunca teve nem nariz entupido e é linda e tranquila! Agora mesmo, está mamando em meus braços, enquanto escrevo.
E eu digo pra vcs que ainda quero mais filhos e acho que eles são a maior razão que temos pra viver!
Minha família acha que eu sou louca, que há algo errado comigo, mas eu ainda acredito que tudo dará certo!
VALE MUITO A PENA SER MÃE!!!

sábado, 28 de novembro de 2009

Hoje eu só quero que o dia termine bem... sobre Lia.








Acordamos hoje às 5 da manhã, com a Lia caída no chão da sala, toda vomitada, tadinha... começou a vomitar na cama, dormindo. Tive que dar um banho nela e lavar a cabeça, mas até que ela estava tranquila e parecia bem. Ainda está dormindo, coisa muito rara neste horário. Só espero que ela não fique dodói... Desconfio que tenha passado mal porque tomou um pouco de suco de laranja antes do leite, ontem à noite. Essa combinação costuma ser bombástica pra ela. Vamos ver!

Aproveitando o ensejo, vou falar um pouco sobre a nossa linda primogênita:
Lia fez 3 anos em outubro. É fruto de uma gravidez planejada e muito desejada (minhas gestações serão assunto de um outro post).
Vocês sabem que pra toda mãe o filho é a coisa mais linda, esperta, inteligente, especial e maravilhosa do mundo; mas a Lia É TUDO ISSO DE VERDADE! Quem a conhece sabe que não estou mentindo.
Ela é dessas crianças que iluminam tudo onde está! É criativa, madura, se expressa incrivelmente bem, é super sociável, segura, se alimenta muito bem... Um presente e também um fruto do nosso amor e de nosso esforço para educá-la.
Está numa fase difícil, é verdade. Acho que pela idade, por estar aprendendo a se defender na escolinha; mas também pela chegada da irmãzinha (Noa, de quem falarei em outro momento), há quase 6 meses atrás. Nós também estamos menos disponíveis e menos pacientes com ela. Não é fácil dividir as atenções, após 2 anos e meio de reinado absoluto!
Ela anda super hiper mega dramática. Se atira no chão a chorar por qualquer motivo, se nega a princípio a fazer qualquer coisa que pedimos, tem ímpetos de agressividade, tentando nos bater ou morder...
Mas continua sendo uma criança tranquila e alegre e não há nada que ela não faça se contamos uma historinha para convencê-la!
Sim! Ela é apaixonada por livros e nos pede pra alugar livros na biblioteca. Já conhece todas as letras do alfabeto, lê seu próprio nome e o da irmã, vai ser uma leitora voraz!
Acho a coisa mais linda ver a criança descobrindo o mundo da leitura... Que universo se abre de repente para ela!
Ela também canta com um ritmo e uma afinação raros para a idade e dança rebolativa e maravilhosamente solta.

Pausa para ver Lia que acordou, aparentemente ótima! Que bom! Tomara que tenha sido só uma "ziquizira".

Depois disso já demos nosso passeio matinal (eu, Lia e Noa) para ver os patinhos na lagoa aqui atrás da nossa casa, fomos à "Feira do conhecimento" na escola de Lia (onde eles apresentaram trabalhos contando a história de Búzios), fiz almoço e estou novamente amamentando. Não preciso nem dizer que eu ainda não almocei, mas já dei o almoço de Lia e agora estou dando o de Noa.
Nossa! Não é mole não! E o calor deixa a gente pesadona e as coisas mais difíceis... Mas tudo bem! Nós 4 também já tomamos banho de piscina (de plástico) juntos esta manhã! A vida é boa e eu não posso reclamar.

Aproveitem as imagens de nossa linda Lia! Que elas alegrem o seu dia!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Como tudo começou.. os diários, quero dizer..


Bem, a minha história com diários vem de longa data. Desde 1988 eu escrevo num mesmo diário, ou seja, desde os meus 9 anos.
Após o nascimento de Lia, em 2006, iniciei também um "diário da mnaternidade", que já está no segundo volume e eu espero que tenham muitos outros (nós sonhamos em ter 4 ou 5 filhos!).
Essa coisa de diário é bem interessante e complexa pois, ao mesmo tempo que é extremamente íntimo e pessoal, há sempre (creio eu) o desejo de que alguém o leia e que nos descubra afinal.
Em mim, há também a vontade de ficar pra posteridade, de me prolongar mais na vida, de que meus netos e bisnetos possam me conhecer melhor e contar aos seus netos e bisnetos quem e como eu era... e quem sabe aprendam algo comigo...nem que seja o que não fazer em certas situações. Eu aprendo muito sobre mim e sobre a vida ao elaborar e ao reler os meus diários!
Há anos ensaio um diário virtual (num blog), mas sempre tive preguiça. Só agora, não sei porque, resolvi me arriscar por aqui.
Desde criança gosto muito de escrever, de poesia a contos, de bilhetes a cartas e penso que preciso recuperar um pouco este ofício também.
Pretendo usar este espaço para falar de meu dia-a-dia e também para exercitar a minha criatividade como há tempos não faço.

Enquanto escrevo, amamento minha amada Noa, de quem falarei em outro post.
Como o tempo é curtíssimo, escrevo em etapas e isso é até bom, pois posso digerir melhor o que escrevo.
Por exemplo, já no primeiro post pude perceber que esse blog pretende me levar a delícias outras, além da maternidade e que estou precisando disso também.
Mas estou certa de que meu ofício de mãe estará permeando todo este espaço, afinal isso é o que eu mais faço na vida, minhas filhas são os meus maiores amores e já me é impossível ficar muito tempo sem pensar ou falar nelas...
Bem vindos e obrigada pela curiosidade ou interesse.