Hoje, inspirada em pessoas próximas que estão passando por momentos de crise e indecisão, estive refletindo sobre as inúmeras escolhas que precisamos fazer na vida. Não são poucas! Pelo contrário: são infinitas e nos mais diversos graus. Escolhemos desde a roupa que colocamos, até a forma como aproveitamos nosso tempo e as coisas a que damos valor.
Bem, é verdade que não temos controle, ou consciência, sobre todos esses momentos. Há muitas coisas que passam batidas, como se fossem escolhas involuntárias. Mas eu acredito que quanto mais assumimos as nossas escolhas e tomamos para nós os ônus e bônus delas, mais fácil fica manejá-las.
Veja bem, estou falando de mim mesma. Tenho muitas dificuldades, muitas coisas que mudaria em mim. Meu gênio, por exemplo. Minha intolerância com certas coisas. Meu pânico quando uma filha adoece. Minha ansiedade. Enfim. Muitas coisas das quais tenho consciência que gostaria de mudar, mas não consigo; e ainda outras tantas que nem me dou conta.
Mas no quesito escolha, acho que estou bem! Descobri há bastante tempo que o mais importante, pelo menos para mim, na hora de escolher qualquer coisa, é levar em conta dois pontos básicos:
1) Essa foi uma das maiores lições deixadas pelo meu pai: nenhuma escolha precisa ser definitiva!
Na verdade, acho que a única exceção neste caso, é ter um filho. Isso é pra sempre. Mas o resto (mudar de cidade, casar, comprar uma casa, fazer faculdade, começar um trabalho novo, etc, etc, etc...), acho que se encaixa bem neste ponto de vista. E o mais importante é que pensar assim traz uma nova perspectiva e leveza. Leveza é muito importante nas horas decisivas.
2) Tomar para si a responsabilidade das escolhas: assumir!!! Com tudo que há de bom, e com tudo que há de ruim.
Porque cada pequena escolha envolve o abandono ou negação de algo. Mas, se após pesar prós e contras e de ouvir o seu coração, você fez uma opção; então, amigo, enfrente, aceite e seja feliz, pelo amor de Deus! Nada de "e se"... Faça um esforço pra dar certo da forma que você decidiu e, se não der, mude de novo! Também não tem essa de se acomodar, de aceitar o sofrimento. São coisas bem diferentes: assumir-se e acomodar-se.
Acho que é isso!
No mais, feliz Páscoa para todos!
E olha que coincidência: a Páscoa é mesmo o período de renovação e libertação! Acabei falando dessas coisas no post de hoje. Interessante...
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